quarta-feira, 12 de junho de 2013


Números e mistérios

 

 

Apresento aqui  dez símbolos, que combinados de maneiras e quantidades diferentes, constroem uma infinidade de valores.
Muito mais que quantidades eles representam a essência e a relação do homem com o mundo.
Um -

 É a primeira manifestação da origem, representa a primeira fase de qualquer coisa,
é o número de elementos de um conjunto unitário e só não manifesta nada.
Dois

É a segunda fase complementa o um. É o único número par que é primo e é com este par, casal, que começa uma existência, para nós.
Três

 É divino, simboliza a perfeição, o mistério. É o passado, o presente e futuro,
o triângulo possui três lados, é a quantidade de “Pessoas” da Santíssima Trindade.
É o que vemos: tudo em três dimensões.
Quatro

É o equilíbrio, a estabilidade. A maioria dos animais andam sobre quatro patas, são quatro as fases da lua, as estações do ano, os pontos cardeais, os elementos da natureza, os reinos e os estados da matéria.
Cinco

 É o símbolo da humanidade. São quatro os elementos mais um: a luz. Sem a Luz nada se constitui. São cinco as funções orgânicas, os sentidos, o psiquismo.
Podemos representá-lo com o Pentagrama, estrela de cinco pontas, que para os Pitagóricos, simboliza a harmonia entre o corpo e a alma. São cinco as chagas de Jesus e as qualidades de um homem perfeito.
Seis

Representa os princípios aperfeiçoados na natureza dos seres. É o número de faces de um cubo – poliedro regular e a quantidade de pontas da Estrela de David – Perfeição, Percepção, Perseverança, Paciência, Prontidão e Prudência.
Sete

É a natureza vibratória do universo. São sete as notas musicais, as cores do arco-íris, os pecados capitais, são sete as maravilhas do mundo e o tempo que demorou a criação.
Oito

É o direcionamento, o Amor e a Amizade. É o cubo de dois. Liga a natureza do universo, o sete, com a vida do homem, o nove.
Nove

É a manifestação da vida. Tempo, em meses, de gestação de uma mulher. É o quadrado perfeito de três e o algarismo de maior valor.

E, por fim, o zero
representação do vazio absoluto, que fica nervosíssimo quando dizem que ele não é nada. Sem ele, não construiríamos o nosso sistema de numeração. Para ele, todo número é zero diante do infinito.Para mim, não somos nada, perante os mistérios dos números, da Matemática.

Daniele Passagli Barbosa

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